O
futuro da política no Amazonas.
Hoje o Portal do Holanda
publica nota na coluna bastidores analisando o futuro da política no Amazonas.
A ilustração da matéria expressa bem uma forma míope de enxergar as coisas.
Vejam. A ilustração e o conteúdo tratam do futuro como se só existisse vida na
política entre os velhos mesmos políticos de sempre. Como se futuro da
nossa gente estivesse nas mãos de Braga, Omar, Melo, Artur, Vanessa e
Pauderney.
Essa análise comete dois equívocos. O
primeiro é ignorar o desejo do povo, dos eleitores, que são os verdadeiros
protagonistas da nossa história. O segundo é ignorar que existe uma nova
geração de políticos que certamente assumirá cada vez mais importância no
cenário político local.
É crescente o número de pessoas que já não se
enxergam nesses velhos política. As últimas eleições confirmam isso. Em 2010,
Hissa teve 10% votos em Manaus. Em 2012, Henrique teve 15% dos votos em Manaus.
E em 2014, eu tive mais de 17% dos votos em Manaus. Os números são claros a
confirmar que é um erro considerar o futuro sem o surgimento de uma nova
geração.
Depois da experiência de 2014 em que os eleitores puderam optar por um novo caminho, por um caminho de mudança e modernidade, seria frustrante ter uma eleição com "um confronto direto entre dois ex-aliados, os senadores Omar Aziz e Eduardo Braga".
Depois da experiência de 2014 em que os eleitores puderam optar por um novo caminho, por um caminho de mudança e modernidade, seria frustrante ter uma eleição com "um confronto direto entre dois ex-aliados, os senadores Omar Aziz e Eduardo Braga".
Tenho certeza de que 2016 será o marco de uma virada geracional na política de Manaus e do Amazonas, começando a pintar o nosso futuro com as cores da modernidade.
Marcelo
Ramos