Enquanto os amazonenses clamam pela BR 319 e reclamam do aumento abusivo
da energia, e os servidores públicos desejam aumento o atual governador perde tempo para inaugurar um mero posto de
atendimento no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, que deve da emprego para
no máximo dois gatos pingados. Leiam mais,
AMAZONAS - Uma das principais portas de entrada para quem chega a Manaus,
o Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, na zona oeste da cidade, ganhou nesta
terça-feira, 27 de outubro, um Posto Avançado de Atendimento Humanizado ao
Migrante. Inaugurado pelo governador José Melo, o espaço vai reforçar o
trabalho de prevenção e combate a crimes contra os direitos humanos, como o
tráfico de pessoas, o aliciamento para exploração sexual e o trabalho escravo.
Este é o 13º posto destinado ao serviço aberto pelo Governo do Amazonas.
Coordenado pela Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e
Cidadania (Sejusc), o Posto Avançado funciona em parceria com a Empresa
Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). José Melo inaugurou o
posto ao lado da superintendente do órgão, Maria do Socorro Pinheiro, e da
titular da Sejusc, Graça Prola. Com o posto, será possível prestar atendimento
ao migrante, refugiados ou pessoas não admitidas no país, além de pessoas
identificadas ou expostas à situação de vulnerabilidade para o tráfico humano,
de órgãos, trabalho escravo, exploração sexual, entre outros crimes praticados
contra os direitos humanos.
“Trabalhamos sempre nas questões sociais na perspectiva da
prevenção. Agimos quando o fato ocorre, mas é de extrema importância atuar
forte para prevenir esse tipo de ilícito. E é nesse sentido que estamos fazendo
uma orientação para as pessoas que vêm para cá não se tornarem presas fáceis”,
destacou o governador.
No Posto Humanizado, também serão oferecidas informações sobre os
direitos do migrante e de prevenção à exploração sexual ou tráfico. De acordo
com José Melo, orientações gerais sobre os procedimentos para regularização no
país, os serviços de apoio aos estrangeiros oferecidos no país, inclusive
refugiados, e as oportunidades para ingressar no mercado de trabalho também
estão entre as funções essenciais do espaço.
“A ideia é criar mais um serviço especializado e humanizado
para os migrantes terem as informações corretas. Por outro lado, há uma
preocupação forte com a questão do tráfico de pessoas, sobretudo de mulheres, e
com a questão da exploração sexual. E Manaus, que é uma cidade importante, não
está isenta dessa mazela. Esse posto avançado vai estar ligado a esse tipo de
serviço, com a Polícia Federal e a Infraero. É mais um serviço importante que
se monta para combater crimes”, disse José Melo.