8 de julho de 2018

PSDB surta na Famato em Mato Grosso e afirma que Geraldo Alckmin será o próximo Presidento da República

BRASIL - O governador Pedro Taques (PSDB) e o deputado federal Nilson Leitão (PSDB) minimizaram, na manhã desta sexta-feira (6), os resultados de recentes pesquisas eleitorais que mostram dificuldade do ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, para “decolar” sua pré-candidatura.

O presidenciável participou de um evento na Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato) e teve sua candidatura defendida pelos tucanos, que o classificam como “o brasileiro mais preparado para Governar o País”.

“As pessoas falam de pesquisas eleitorais. O Alckmin será o próximo presidente do Brasil. Temos o objetivo de atender o cidadão com decência e essa qualidade ele tem. O Brasil precisa, no ano que vem, de alguém que tenha a qualidade do Geraldo Alckmin”, disse Taques.

Em seu discurso, o governador garantiu lealdade a Alckmin e disse que não hesitará em sair às ruas para pedir voto ao colega.

“Aqui em Mato Grosso você tem companheiros leais. Pode ficar absolutamente tranquilo. Vamos para as ruas, cumprindo a lei. Se não tiver outra função para eu ser, quero pregar cartaz, ficar na esquina, no Sol de 40º e pedir voto pra você”, disse.

“Tenho a convicção e a certeza que você é o brasileiro mais preparado para conduzir os destinos da nossa nação”, acrescentou o governador.

“Sem laboratório”

Além de Taques, o deputado Nilson Leitão também fez um discurso voltado para a experiência do pré-candidato tucano, que já foi vereador, deputado estadual e federal, além de governador de São Paulo por quatro mandatos.

As declarações podem ser vistas como uma menção à falta de experiência administrativa do deputado federal, Jair Bolsonaro (PSL), que lidera pesquisas eleitorais e que nunca ocupou cargo no Executivo.
“Quando apostamos no Alckmin, o que menos importa nesse momento são os números da pesquisa. O que importa é a responsabilidade de poder olhar para um Brasil que precisa de um gestor, alguém que senta na sala do presidente e compreende a importância daquela caneta que mudará a vida dos brasileiros”, afirmou Leitão.

“Ele não fará do País um laboratório. Ele sabe o que fazer. Governou o segundo maior orçamento do Brasil, que só perde para o da União”, acrescentou.

Ainda em sua fala, Leitão criticou o Partidos dos Trabalhadores (PT) e o ex-presidente Lula, que está preso em razão de uma condenação por corrupção e lavagem de dinheiro.

“Num País que passou por impeachment, é necessário que tenhamos alguém com esse estofo, simplicidade, competência e eficiência. A grande diferença é essa. Não nos importa o desafio e os obstáculos, sabemos que teremos o melhor produto. O melhor candidato”, disse.

“Muitos aliados que não vieram pra esse lado também sabem disso e virão com a gente em breve. Eles sabem que se não tivermos Alckmin, poderemos ter de volta o PT. Não foi brincadeira o que aconteceu com Brasil nos últimos 15 anos. O Brasil refém daquele animador de picadeiro, para quem falar errado era engraçado, era a grande sacada do presidente. O Brasil é mais que isso”, concluiu.