6 de março de 2014

Marcelo Ramos, A esperança de um futuro para o Amazonas.



Quero replicar as palavras que hoje foi postada no facebook do Excelentíssimo Deputado Estadual Marcelo Ramos, e dar meu apoio.


Sobre eleições 2014.

Esse não é um manifesto escrito ou revisado por um marqueteiro. É apenas um texto espontâneo de alguém que se sente na obrigação de dialogar com o povo do Amazonas.

Sou amazonense. Filho de amazonenses (meu pai Umberto, parintinense nascido no Lago do Aduacá, minha mãe Graça, manauara). No Amazonas casei com a Juliana e constitui minha amada família. Meus filhos, Gabriel (16 anos) e Marcelinha (10 meses) são amazonenses. Aqui estão minhas raízes, minha história e aqui serei enterrado no dia que acabar a minha missão.
Como na vida da grande maioria do povo do Amazonas, na minha vida nada foi conquistado com sorte ou trapaça. Tudo que sou e tenho é fruto de estudo e trabalho.
 
Perdi meu pai com apenas 12 anos e ajudei minha jovem mãe a criar meus 3 irmãos mais novos (Umberto, Glenda e Rodrigo Ramos). Fiz 3 vestibulares em universidades públicas, sendo que em 2 deles passei em 1º. Lugar (Processamento de Dados-UTAM, hoje EST-UEA, em 1992 e Psicologia-UFAM, em 1996) e no outro em 10º. numa disputa de 45 para cada vaga (Direito-UFAM, em 1992). Apensar de atuar intensamente no movimento estudantil conclui meu curso de Direito em 4 anos, adiantando um semestre.
Como advogado, comecei do zero. Montei meu escritório e com muito estudo e trabalho cheguei a ter uma das maiores bancas de advocacia trabalhista e sindical do Amazonas.

A vida pública pra mim não surgiu do acaso, nem de apadrinhamento e nem de vaidade. Minha entrada na vida pública é fruto natural da minha história, como presidente do grêmio da minha escola, do centro acadêmico da minha faculdade, como vice-presidente da Associação Amazonense dos Advogados Trabalhista, como advogado de entidades sindicais, como Sindicato dos Trabalhadores em Educação (SINTEAM), Sindicato dos Trabalhadores Públicos da Saúde (SINDSAÚDE), Sindicatos dos Trabalhadores da Justiça (SINTJAM) e Sindicato dos Vigilantes (SINDVAM).

Fui Subsecretário de Esportes do Município (2005); Assessor, Chefe do Departamento de Relações Internacionais e Chefe de Gabinte, substituto, do Ministério do Esporte (2006).
Como vereador, fui líder do ex-prefeito Serafim na Câmara, presidente da Comissão de Constituição e Justiça e 2º. Vice-Presidente da Mesa Diretora. Ainda tive a experiência de ser o gestor do SMTU por 9 meses.

Hoje sou deputado, líder do PSB na ALE e presidente da Comissão de Transporte, Trânsito e Mobilidade.

Tenho muito orgulho de representar o povo do meu Amazonas. Aceito os sacrifícios que a vida pública impõe, sem me achar credor de nada, mas fazendo-me um operário dos interesses dos amazonenses. Procuro devolver a honraria que o povo me concedeu ao meu escolher para representá-lo com ética, trabalho e espírito público.

É inegável que sou um dos deputados mais produtivos dessa legislatura. Fiscalizo os atos do Executivo com zelo e firmeza. Encaminho demandas populares, com afinco e cumplicidade com as comunidades. E tenho qualificada produção legislativa. Sou transparente, mantenho diálogo permanente com o cidadão-eleitor e presto contas de todos meus atos na vida pública.

Disputar uma eleição para mim não é um prêmio e nem um fardo, é apenas uma missão que tenho com a minha consciência e com as pessoas que confiam em mim e no meu trabalho. Ganhar ou perder uma eleição é pra mim menos importante que agir sempre em coerência com os meus princípios e os valores que as pessoas identificaram em mim quando me escolheram para representá-las.
Sinto-me no auge na minha energia pessoal, política e intelectual. Sinto-me preparado para contribuir de uma forma ainda mais efetiva para os destinos do nosso Estado.

Faço todo esse resgate da minha história e dos valores que orientam a minha vida pública porque a notícia de que eu poderei ser o candidato do PSB a Governador gerou intenso debate aqui nas redes sociais sobre a viabilidade ou mesmo a pertinência estratégica de abrir mão de uma reeleição certa para deputado estadual pela aventura de concorrer ao Governo.

Primeiro, quero dizer que nem julgo ser certa minha reeleição de deputado estadual e nem julgo ser uma aventura uma candidatura ao governo.

Muitos que me querem bem, com toda razão justificam que será uma luta desigual diante do poderia político e econômico que acompanha os principais candidatos ao cargo de governador ou que é importante a manutenção do mandato.

Vinha refletindo muito sobre isso. Conversei com a minha família, com muitos amigos. E hoje cheguei a uma conclusão.

A lógica de que só podemos derrotar os grupos dominantes se tivermos as mesmas armas que eles (dinheiro e poder), incomoda-me, porque só teremos as mesmas armas deles quando formos iguais a eles e a hora que formos iguais a eles, não significará nada derrotá-los.

As condições ideais de apoio político e recursos financeiros nunca existirão para mim e se um dia existirem é quando deixarei de ser depositário dos sonhos de uma parcela importante da população que confia em mim.
 
Não se oferece apoio financeiro ou político para quem não se dobra a jogatina política, para quem não beija a mão de caciques, para quem não se submete ao jogo da corrupção e da malversação de recursos públicos, para quem não transige com princípios.
Agora ou depois, os enfrentarei em condições absolutamente desiguais. Portanto, a questão não é se tem ou não viabilidade. A questão é se me disponho ou não de sair da minha zona de conforto política e pessoal para oferecer uma alternativa pro povo do Amazonas.
 
Não discuto se vou ganhar ou perder, isto estará nas mãos do eleitor, e mesmo reconhecendo que as condições são absolutamente adversas, minha vida não é marcada por covardias ou omissões. Minha vida é marcada por coragem e enfrentamento.
Já ganhei e já perdi, mas nunca corri de uma luta justa. E assim será. Comunico que após acompanhar todo o debate de hoje, acabo de conversar com a minha esposa e decidir que, se as condições forem criadas com a legenda garantida pelo PSB e com um projeto que viabilize a eleição de uma bancada de deputados para o partido, eu aceitarei ser candidato a Governador.

Não tenho padrinho, não tenho milhões para gastar na campanha, mas tenho uma vida pública limpa, transparente e eficiente. E tenho um sonho que é compartilhado por outros tantos amazonenses e que no Brasil é compartilhado por Eduardo Campos e Marina Silva.

O sonho de uma eleição onde valores, princípios, projetos e compromissos possam vencer o dinheiro e o Poder. O sonho de um Amazonas governado para distribuir a riqueza e oferecer dignidade para todos.

Marcelo Ramos