15 de maio de 2014

Amazonas precisa de uma gestão mais justa e eficiente, afirma Chico Preto.


Governo do Amazonas gastou mais de R$ 168 milhões com passagens áreas em 2013, mas ignorou pleitos da educação, saúde, segurança e do terceiro setor atendido pela SEAS, responsáveis pela prestação de relevantes serviços à sociedade
O deputado estadual Marco Antônio Chico Preto (PMN/AM) afirmou na manhã da quarta-feira, 14, que o Amazonas precisa de um governo capaz de desenvolver uma gestão mais justa e eficiente, para melhor utilizar os recursos disponíveis e atender prioridades nas áreas da educação, saúde, assistência social e segurança pública, entre outras.
De acordo com o parlamentar, ao retirar R$ 100 milhões dos cofres públicos para pagar de forma graciosa a um precatório à Construtora Andrade Gutierrez, o Governo do Amazonas atropelou a legislação vigente, desprogramou a economia pública e comprometeu a boa execução de políticas públicas indispensáveis à população do estado.
Segundo ele, um governo comprometido com a boa utilização dos recursos públicos adotaria medidas capazes de corrigir distorções e atrofias existentes em diversas áreas, reduziria despesas consideradas supérfluas e poderia, por exemplo, promover as necessárias reposições salariais a diversas categorias, bem como conceder-lhes melhores auxílios alimentação e de transportes.
“No exercício de 2013 o Governo do Amazonas gastou R$ 168.101.724,32 só com o pagamento de mais ou menos 96 mil passagens aéreas, ou o equivalente a 280 passagens por dia. Mas, só destinou cerca de R$ 12 milhões para o terceiro setor atendido pela Secretaria de Assistência Social (SEAS), responsável pela prestação de relevantes serviços à sociedade na área da assistência social”, argumentou, destacando acreditar ser possível gastar menos e melhor.
Ao comentar os números oficiais, que podem ser encontrados no Portal da Transparência, do Governo do Estado, no endereço transparencia.am.gov.br, Chico Preto disse que o Amazonas precisa de um governante com coragem para corrigir problemas, definir prioridades e adotar medidas necessárias à promoção de políticas públicas voltadas para o bem- comum.
“Os fatos evidenciam que o Governo do Amazonas não tem capacidade para atender aos pleitos dos professores, dos médicos e dos profissionais da segurança pública. Mas, conta com a vontade política necessária para realizar pagamentos antecipados não devidos como, por exemplo, o do precatório de R$ 100 milhões à Construtora Andrade Gutierrez”, disse ele.
De acordo com o parlamentar, os números expostos no Portal da Transparência não faltam com a verdade e servem para evidenciam a falta de compromisso e de gestão da administração estadual, que prefere promover pagamentos graciosos e deixa de atender ao pleito de milhares de profissionais, de pais de família que desdobram-se para atender à população em diversas áreas.
“Dinheiro mal empregado dá nisso. O governo acaba prometendo mais do que pode, efetivamente, realizar”, completou.