BRASIL - O alvo desta nova fase – denominada Operação Nessun Dorma –
são propinas que teriam sido pagas envolvendo a diretoria internacional da Petrobras.
Trinta e cinco policiais cumprem 11 mandados judiciais, sendo sete mandados de
busca e apreensão, um mandado de prisão preventiva, um mandado de prisão
temporária e dois mandados de condução coercitiva em Florianópolis, São
Paulo e rio de janeiro.
Segundo
a PF, a operação é um avanço das apurações das fases 15, 16 e 17 da Lava Jato.
Um dos focos da investigação está relacionada aos denunciados da 15.ª fase –
Conexão Mônaco e de empreiteiras já investigadas na Lava Jato. Apura-se que
investigados tenham intermediado pagamento de propina a agentes públicos e
políticos no exterior, em decorrência de contratos celebrados na diretoria
internacional da Petrobras.
De acordo com a PF, uma das empresas sediadas no Brasil
teria recebido cerca de R$ 20 milhões entre 2007 e 2013 de empreiteiras já
investigadas na operação, sob acusação de pagamento de propinas para obtenção
de favorecimento em contratos com a estatal.
“Apura-se
que pessoas tenham intermediado pagamento de vantagens indevidas a agentes
públicos e políticos no exterior, em decorrência de contratos celebrados da
Diretoria Internacional da Petrobras”, diz nota da PF divulgada na manhã desta segunda-feira
(21).
Em outro foco, a PF cumpre mandados de busca e de prisão
preventiva de executivo relacionado à 16.ª fase – Operação Radioatividade – e
17.ª fase - Operação Pixuleco –, a partir dos elementos que o apontam como
tendo realizado pagamentos de propina a agentes públicos já investigados nestas
fases.
Os presos serão levados para a Superintendência da PF em
Curitiba.