Segundo
bastidores políticos o Secretário dedo duro quer ser candidato em
Coari por isso se aproveitou do cargo para ganhar notoriedade.
Coisa feia
De ex amigo a atual inimigo público de Melo
Gilberto Alves de Deus é filiado
ao Pros pelo município de Coari desde outubro de 2013, é
engenheiro civil, responsável técnico da empresa Gad Engenharia e Construção
Civil LTDA.
Gilberto gozava da
confiança de Melo. Ele já trabalhou com o governador quando ele assumiu a
função de secretário de Educação. Melo assumiu a Seduc em dois governos (1989 a
1991 e também em 1995), e foi secretário da Semed ( 1993/1994).
Exonerado
Exonerado do cargo de
titular da Secretaria de Estado de Infraestrutura (Seinfra), o ex-secretário da
pasta Gilberto Alves de Deus fez uma série de acusações contra obras realizadas
no governo José Melo (Pros). Segundo ele, as irregularidades vão desde má
execução até contratos milionários sem a execução dos trabalhos. Alves afirma
que, em viagem ao interior, constatou uma série de irregularidades em obras do
Estado. Ele teria levado os problemas ao governador e sugeriu o cancelamento
dos contratos, mas não foi atendido, o que o levou a deixar o cargo.
Governo
rebate declarações
O
Governo do Estado respondeu a Gilberto Alves: “Durante os 27 dias que esteve no
comando da Seinfra o sr. Gilberto de Deus não notificou nenhuma empresa, não
instaurou nenhuma auditoria interna para fiscalização das obras citadas e nem
se reportou ao órgão governamental de controle interno. Nas suas declarações, o
ex-secretário não apresentou nenhum documento, ou fato novo”.
“Todos
os dados apresentados por ele são de domínio público e estão disponíveis para a
consulta de qualquer cidadão no Sistem Sicop. A empresa Egus teve contrato
cancelado desde o dia 17 de julho deste ano por determinação do governador e
está sendo auditada pelo Ministério Público de Contas do Tribunal de Contas do
Estado. Os pagamentos para a obra do monotrilho foram referentes a elaboração
de projetos, mobilização e sondagens. O contrato está suspenso, por solicitação
do Ministério Público Federal, desde 2013”.