17 de novembro de 2016

Manaus a Cidade Inteligente de Prefeito Turista amanhece com mais uma paralisação do Transporte Público

MANAUS - Cidade sem Prefeito e Inteligente amanhece com Trabalhadores das empresas de transporte coletivo de Manaus paralisaram as linhas que passam pelo Terminal de Integração da Constantino Nery (T1). A paralisação começou por volta das 9h e causou grande congestionamento nas vias de acesso ao Centro da cidade. Por volta das 10h40, os motoristas voltaram para os veículos e as viagens que haviam sido paralisadas foram retomadas.
Imagem : https://www.facebook.com/mariojorged1

Acrítica
O motivo alegado pelos trabalhadores para a paralisação é a falta de segurança e a proposta de um novo sistema de cobrança de passagens nos coletivos que iria retirar dos coletivos a figura do cobrador.
Imagem : https://www.facebook.com/mariojorged1

Com a paralisação, os passageiros dos ônibus precisaram descer e sair caminhando para as paradas mais próximas sem grandes esperanças de conseguir pegar um ônibus. Muitos que tinham o Centro como destino final optaram por seguir a pé, já que não tinham outra alternativa de transporte.

Mesmo com o transtorno causado, alguns passageiros demonstraram simpatia à causa dos trabalhadores, como é o caso da doméstica Raimunda Cristina, de 44 anos. "Eu apoio, porque eles estão pedindo a segurança deles, eles são pais de família assim como nós", afirmou ela, que se mostrou contrária à proposta de retirada dos cobradores dos coletivos. "Se eles tiram o cobrador, nós vamos pagar em cartão nossa passagem. Mas em compensação a população que está lá dentro com seu dinheiro, com seu salário? Eles vão se livrar, e nós?".

Quando a atividade dos ônibus foi normalizada, no entanto, as empresas usaram o protesto para faturar mais dinheiro do que deveriam. Isso porque passageiros que já haviam pago passagem e tiveram que descer dos coletivos por conta da paralisação , foram obrigados a pagar uma nova passagem para voltar ao terminal, o que gerou a revolta e a insatisfação de muitos que acabaram prejudicados duas vezes: uma com a paralisação e outra com o pagamento de mais uma passagem.
Fonte: Acrítica