11 de janeiro de 2017

Marcos Rotta nomeia líder do Vem Pra Rua Julio Lins para encher o saco de seu desafeto politico José Melo Governador do AM mais esquece do patrão Arthur Neto e Eduardo Braga

MANAUS - O atual vice prefeito de Manaus usa a maquina publica e nomeia ex líder do Fora Dilma e Chefe de Divisão de Articulação Política nomeado dia 09/01/2017 para organizar a Manifestação contra seu desafeto político o Governador Jose Melo. Mas esquece que quem esta na lista da lava jato e seu prefeito o Kimono.

"Sim votei em 2014. Para presidente, votei Aécio. Eu acredito que atualmente no Brasil devido à própria estrutura partidária estes partidos sempre vão se repetir. Por que como que um candidato a presidente consegue uma boa votação? Quando ele tem vereadores, deputados estaduais, deputados federais. Os maiores partidos do Brasil são PT PMDB e PSDB". 
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Julio Lins come abil em relação ao seu patrão Arthur Neto e Eduardo Braga

Em delação premiada em que disse que repassou propina para mais de 20 políticos de vários partidos, o  ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, faz citações ao prefeito de Manaus Arthur Neto (PSDB) e ao senador Eduardo Braga (PMDB). As declarações estão nos depoimentos tomados pela força-tarefa de investigadores da operação Lava Jato, que foram tornados públicos nesta quarta-feira (15), após decisão do ministro Teori Zavascki, que retirou o sigilo do processo.

Na delação, o MPF pediu que Machado esclarecesse um trecho em que afirmou em uma conversa com Renan e Sarney no dia 11 março de 2016 em que disse que  " ... porque todo político tá assim. Não tem nenhum. Quem é que nunca pediu dinheiro? Zé Agripino, Aécio, Arthur (Virgílio) ...... Aloysio". Sobre a passagem, Machado cita que “ está se referindo ao mesmo esquema ilícito de pagamento de vantagens indevidas a políticos, seja no Poder Executivo, seja no Poder Legislativo”. O trecho está na página 85 da delação.
Em outro trecho, Arthur também é citado como participante de uma reunião para escolher o novo presidente da Câmara dos Deputados. “Fernando Henrique Cardoso não queria que o PSDB disputasse a presidência da Câmara porque tinha medo de fissuras na sua base política; que contra a vontade de FHC, foram feitas diversas reuniões na casa do depoente (Sérgio Machado), juntamente com o senador Teotônio Vilela, os deputados Aécio Neves e Arthur Virgílio e o depoente para articularem a candidatura de Aécio a presidência da Câmara”, diz Machado.
Sobre o senador Eduardo Braga, Machado afirma ter ouvido de diversos senadores nas reuniões na casa do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB) “que o grupo JBS (Friboi) iria fazer doações ao PMDB, a pedido do PT, na ordem de R$ 40 milhões (...) que essa doação seria por meio da JBS, que no que diz respeito ao PMDB, seriam contemplados por doações da JBS diversos Senadores, dentre os quais: Renan Calheiros, Jader Barbalho, Romero Jucá, Eunício Oliveira, Vital Do Rego, Eduardo Braga, Edison Lobão, Valdir Raupp, Roberto Requião e outros”.
Procurado, o secretário de Comunicação da Prefeitura de Manaus, Célio Junior, não comentou o assunto. A assessoria de imprensa do senador Eduardo Braga afirmou que irá emitir uma nota oficial.
Em um trecho do depoimento, de mais de 400 páginas, Machado citou os políticos que também teriam recebido propina.
“O depoente repassou propina, via doação oficial, para os seguintes parlamentares e ex-parlamentares: Cândido Vaccarezza (PDT-SP), Jandira Feghali (PCdoB-RJ), Luis Sérgio (PT-RJ), Edson Santos (PT-RJ), Francisco Dornelles (PP-RJ), Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), Ideli Salvatti (PT-SC), Jorge Bittar (PT-RJ), Garibaldi Alves (PMDB-RN), Valter Alves (PMDB-RN), José Agripino Maia (DEM-RN), Felipe Maia (DEM-RN), Sergio Guerra (PSDB-PE, morto em 2014), Heráclito Fortes (PSB-PI) e Valdir Raupp (PMDB-RO). Michel Temer pediu ao depoente que obtivesse doações oficiais para Gabriel Chalita, então candidato a prefeito de São Paulo”, acrescentou o depoimento.
Machado ficou no comando da subsidiária da Petrobras de 2003 a novembro de 2014. Segundo ele, os políticos indicavam aliados para cargos em empresas estatais para conseguir “maior volume possível de recursos ilícitos tanto para campanhas eleitorais quanto para outras finalidades”.
De acordo com Machado, a função dos diretores indicados era administrar as empresas e “arrecadar propina para os políticos que os indicaram”. No primeiro depoimento, Sérgio Machado declarou aos investigadores que os responsáveis por sua nomeação foram os senadores Renan Calheiros, Jader Barbalho, Romero Jucá, Edison Lobão e o ex-senador José Sarney.
De acordo com os termos do acordo de delação, Sérgio Machado vai devolver R$ 75 milhões desviados da Petrobras. Desse total, R$ 10 milhões deverão ser pagos 30 dias após a homologação, que ocorreu no mês passado, e R$ 65 milhões parcelados em 18 meses. Por ter delatado os supostos repasses de recursos da Transpetro para políticos, Machado vai cumprir regime domiciliar diferenciado.
Em outro depoimento, Machado afirmou que foram repassados ao PMDB “pouco mais de R$ 100 milhões”, que tiveram origem em propinas pegas pelas empresas que tinham contratos coma Transpetro.
Em um dos depoimentos prestados em acordo de delação premiada, o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado disse que o presidente interino Michel Temer pediu para que Machado o ajudasse a conseguir recursos ilícitos para a campanha do então candidato à prefeitura de São Paulo, Gabriel Chalita.
No texto do acordo, Machado afirma que o presidente interino Michel Temer negociou com ele, em 2012, o repasse de R$ 1,5 milhão em propina para financiar a campanha de Gabriel Chalita à prefeitura de São Paulo. Esses recursos, de acordo com o ex-presidente da Transpetro teriam sido dados pela construtora Queiroz Galvão. Temer negou.