AMAZONAS - Quando se quebra um
círculo vicioso como licitações direcionadas e superfaturadas, contraria-se interesses
de quem desenvolveu este círculo e quem os manteve.
A exemplo do que aconteceu ano passado,
quando foi "deflagrada" a operação maus caminhos desmontando um
esquema que foi articulado sabe-se lá há quanto tempo, mais uma vez tenta-se
atribuir algo ao governador Davi Almeida. Com que objetivo? A mando de quem?
Davi Almeida vem tentando manter este imenso
barco que estava naufragando, desde que assumiu, pelo menos com um rumo certo.
Vem sofrendo ataques desde que ganhou notoriedade e apoio popular por pura e
simplesmente trabalhar: "Este governo vai ter a minha cara!",
sentenciou ao assumir.
Foi mostrando trabalho e, quando decidiu
repactuar contratos da saúde, mexeu em um vespeiro e colocou em suas costas um
alvo. Ser alijado do processo eleitoral pelo próprio partido foi seu primeiro
castigo, mesmo tendo boa aceitação popular e despontar como uma nova liderança.
Sofreu ameaças calado o quanto pôde. Ontem desabafou. “Não quero briga com
ninguém. Minha briga é contra os problemas.” A declaração do governador Davi Almeida
completou o desabafo, após entregar o Centro Cirúrgico do Hospital e Pronto
Socorro da Zona Norte, de que ele, membros de sua equipe e pessoas dessas
famílias, vêm recebendo ameaças de morte. "Nós estamos enfrentando
problemas que não foram criados por nós e sem dúvida alguma, preocupados em dar
uma boa qualidade de vida à população do Estado do Amazonas”, completou.
Foi tocando obras por Manaus e pelo interior
com recursos represados, manteve sua conduta correta e lançou Rebecca Garcia
como alternativa nas eleições suplementares, negando-se a deixar usarem a
máquina do governo para eleger Amazonino Mendes, que foi lançado com apoio do
cacique de seu partido, Omar Aziz. "Não me calo e não me curvo. Eles
avisaram: Davi, após as convenções vamos assumir as secretarias para eleger o
Amazonino. Me neguei e mantive o ritmo da minha administração", disse à
época.
Desde então vem sofrendo ataques dos
candidatos e dos aliados. Seu maior crítico tem sido o prefeito Artur Neto, que
inclusive o acusou de querer a eleição indireta e foi ao TRE-AM pedindo que o
mandado interino de Davi Almeida seja encurtado, sem respeitar período de
transição entre duas gestões.
Não bastasse isso, Artur se dispôs a resolver
a questão de segurança. Logo ele, que não conseguiu até hoje nada em relação ao
transporte coletivo (prometeu renovar a frota e o Sinetram entregou apenas 30
ônibus "novos", mas retirou 54 de circulação por não terem condições
de circular), que não consegue tapar os buracos que só aumentam a cada dia.
Hoje o desafio é sair do Centro para chegar
na Cidade Nova em um curto espaço de tempo, pois a famigerada faixa azul é uma
fábrica de multa. Sem contar que a mais cara ciclovia do planeta foi feita por
Arthur Neto, no valor de 18 milhões e sequer circulam bicicletas.
Como disse o próprio Davi Almeida:
"acorde cedo prefeito, e vá trabalhar pelo povo que o elegeu".
Fonte: Amazônia Web Noticias