25 de outubro de 2017

Amazonino tem que parar o Bosco Saraiva se não ele tá morto - Quer matar de trabalhar nossa Gloriosa Polícia Militar.

AMAZONAS - O presidente da Associação de Praças do Estado do Amazonas (APEAM), Gerson Feitosa, classificou como absurda a mudança das escalas de serviço da Polícia Militar do Amazonas (PMAM) anunciada pelo Secretário de Segurança Pública (SSP), Bosco Saraiva (PSDB), e disse que convocará Assembleia Geral para colocar em discussão a mudança.
Atualmente os policiais militares estão com escalas de trabalho de doze horas e folga de vinte e quatro horas (12/24); e mais uma jornada de trabalho de doze horas e folga posterior de setenta e duas horas (12/72).

A mudança anunciada pela SSP é que a PM trabalhe doze horas e folgue vinte e quatro (12/24); e depois trabalhe doze horas e folgue quarenta e oito (12/48).

“É um retrocesso às conquistas adquiridas no movimento de 2014 e que garantiu qualidade de vida ao policial militar. Assim que a mudança for oficializada no Boletim Geral da PM, nós convocaremos para sete dias após, a Assembleia Geral que vai deliberar se os praças aceitam ou não essa mudança”, afirmou Gerson Feitosa.

Na avaliação do presidente da APEAM essa mudança irá comprometer a vida dos policiais militares e fragilizar a segurança da população nas ruas.
“A carga horária vai aumentar. O estresse do policial vai aumentar. E consequentemente o tempo de descanso vai diminuir assim como o tempo de convívio com seus familiares. O mesmo governo que cobra mais tempo de serviço do policial não dá equipamento nem condições de trabalho: falta colete, falta munição, falta gasolina para as viaturas. No modelo proposto enquanto dois policiais trabalham com armas e coletes, outros dois estarão desarmados e desprotegidos. A cota de combustível é de apenas 15 litros por viatura, imagine dividir isso por duas viaturas. Absurdo”, declarou Gerson Feitosa.
Após a Assembleia Geral a APEAM buscará uma reunião com o titular da SSP, o secretário da Casa Civil, Sidney Leite (Pros) e o governador Amazonino Mendes (PDT). “Tem que haver diálogo. Não podemos mais aceitar que as ordens sejam dadas de cima pra baixo sem discussão. Vivemos um novo momento do processo democrático onde as relações precisam ser harmônicas. A população saberá entender que os policiais querem trabalhar, porém, com condições dignas de trabalho”, disse Gerson.