18 de outubro de 2017

David Almeida fez gestão de qualidade na saúde e ainda deixou saldo positivo, desmentindo o alardiador Negão

AMAZONAS - O Presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam), deputado David Almeida (PSD), apresentou na manhã de terça-feira (17), números comprovando que a gestão dele à frente do Estado, não deixou débitos na Saúde e ainda pagou mais de R$ 563 milhões de dívidas de governos anteriores.
A informação foi passada durante a visita do Secretário de Estado de Saúde (Susam), Francisco Deodato, logo depois da divulgação, feita pelo atual governo, de um rombo de R$ 1,2 bilhões na pasta da saúde.

“Uma nao  é falar, outra coisa é provar o que se falou. Houve sim  pessoas interessadas em pregar caos, dizendo que o Amazonas está falido, mas nós provamos o contrário. Há problemas sim, mas eles são administráveis. Nós iniciamos 2017, com R$ 400 milhões a menos no orçamento da saúde em comparação ao ano anterior. Mesmo assim, nos quase cinco meses em que estive no governo, paguei contas de exercícios anteriores. Caso contrário, o sistema  iria parar de funcionar. O único período no qual o Estado não tem débito é entre 9 de maio de 2017 e 9 de outubro de 2017. O déficit orçamentário até o final de dezembro estará zerado”, ressaltou Almeida.

Diante das apresentações expostas pelo presidente da Casa, o secretário de saúde, também reafirmou que as informações lidas por ele em plenário, eram justamente, as informações repassadas pela comissão de transição, nomeada por David Almeida.
“Os números que se apresentaram foram exatamente os números de uma única fonte. Eu já fiz ao deputado David e já fiz publicamente. Tive a oportunidade de participar da transição e  em  nome do presidente que o senhor nomeou, o senhor Arnóbio (Francisco), então secretário da Fazenda,  e de toda a comissão,  gostaria de fazer um registro, de que  comissão apresentou as informações de forma técnica, profissional e respeitosa. Por tanto, agradeço e me coloco sempre a disposição desse parlamento”, finalizou Deodato.

Almeida ressaltou ainda que a Susam tinha 80 contratos sem cobertura – os chamados contratos pagos por indenização – e que desses, 64 foram mandados para fazer uma nova licitação, com objetivo de reajustar os valores. A ação, porém, foi protelada pelo Tribunal de Contas, que acatou pedido do Governador eleito na eleição suplementar.

“Tínhamos 80 contratos da Susam sem cobertura, os chamados contratos por indenização. Desse total, mandamos 64 para licitação, deixando tudo redondinho, mas aí veio a decisão do Tribunal de Contas, a pedido do próprio Governo, que parou o processo. Esses contratos somam em torno de R$ 165 milhões por ano. Quando nós soubemos, fomos lá para solucionar o problema”, explicou.

Na avaliação de David Almeida, o Estado precisa rever a questão de contratação de empresas terceirizadas com urgência. “O passivo trabalhista das empresas terceirizadas precisa ser revisto, ele está errado. O Amazonas gasta mais que o dobro de muitos estados da federação que têm uma saúde melhor. O modelo tem que ser revisto. Em cinco meses (que foi o tempo da minha administração), não é possível corrigir esse problema”, finalizou.

Investimentos
Durante o discurso, o parlamentar destacou que ao assumir o Estado, colocou a saúde como uma das prioridades de sua gestão. Em menos de cinco meses, conseguiu autorizar a aquisição de uma nova máquina de hemodinâmica para o Hospital Universitário Francisca Mendes e colocou para funcionar, a máquina que estava parada na própria unidade. Isso resultou na redução no tempo de espera na fila de pacientes cardiopatas para realização de exames como cateterismo.