19 de novembro de 2017

Ama ama ama o Amazonas precisa ser avisado que ele já assumiu e que o David já saiu do Governo. Salários atrasados no Instituto da Mulher.

MANAUS – Cerca de 50 funcionários terceirizados que prestam serviços no Instituto da Mulher, unidade anexa ao Hospital e Pronto-Socorro 28 de Agosto, no bairro Adrianópolis, zona centro-sul de Manaus, estão com atraso de salário de até seis meses.
Com medo de ser preso pela falta do pagamento de pensão, devido o não recebimento dos salários, um dos funcionários afirmou que já vendeu o carro e até o ar-condicionado para pagar os alimentos do filho.



Funcionários informaram que pretendem paralisar as atividades até que os salários sejam pagos. A Empresa Mais Serviços Empresariais, prestadora de serviços, respondeu que o responsável, identificado somente como Marcelo, não estava na sede do empreendimento, na Avenida Coronel Teixeira, zona oeste de Manaus. Segundo a atendente, de nome Jéssica, o responsável iria retornar somente nesta sexta-feira (17) e os demais não tinham notícias sobre o restabelecimento do pagamento. Além do Instituto da Mulher, a Mais atua na unidade de Serviço de Pronto Atendimento (SPA) da Compensa e no Hospital e Pronto-Socorro João Lúcio, todos vinculados à Secretaria de Estado de Saúde (Susam).

A maioria dos maqueiros hospitalares e agentes de segurança do Instituto preferiu não se identificar com medo de sofrerem represálias. Um dos maqueiros informou que está sem receber há cerca de seis meses e para pagar a pensão precisou vender objetos pessoais. “Tenho medo de ser preso, porque isso dá até prisão. Eu estou com as minhas coisas presas na quitinete que eu alugava porque não tenho dinheiro para pagar”, disse.
O segurança Missandro de Lima, 37, trabalhou por um mês e meio e foi demitido, mas nenhum direito, como a rescisão e o salário do mês foram pagos. “Hoje (quinta-feira, 16) disseram que iam nos pagar, mas todo o mês é a mesma coisa, dizem que vão nos pagar, depois falam que o dinheiro voltou e fica nisso”, disse o ex-funcionário.
A situação é quase que insustentável, segundo outro maqueiro que preferiu não se identificar. Sem ser oficialmente desligado da empresa Mais, ele foi empregado em uma segunda prestadora, para conseguir pagar as contas. Segundo ele, mesmo sem ser demitido cumpre o plantão pela Mais e pela nova empresa.
“A gente fica aqui, tem esperança que vão nos pagar. Recebemos esse tempo todo somente a passagem. Mas tem dia que é muito difícil. Agora pense que eu já tive que comer água com farinha, porque não pagam meu salário”, lamentou.
Os funcionários informaram que pretendem paralisar as atividades até que os salários sejam pagos.

Fonte: D24