27 de novembro de 2017

Ministra que se considera escrava por ganhar pouco mais de 3O mil deve ser demitida por Temer (O Inocento).

BRASIL - O presidente Michel Temer decidiu demitir Luislinda Valois (PSDB), ministra dos Direitos Humanos.
Segundo o jornal carioca O Dia, ele ainda procura uma saída honrosa para a desembargadora aposentada baiana, que ainda não teve sua saída anunciada.

A substituta pode ser outra baiana: a deputada federal licenciada Tia Eron, atual secretária municipal de Promoção Social. A cúpula do PRB, partido de Tia Eron, estaria fazendo movimentações para tornar a indicação possível.
Ainda conforme o jornal carioca, uma deputada do PMDB também é cotada para ocupar o posto, caso seja confirmada a saída de Luislinda Valois, desgastada após o episódio em que pedia para receber salário acima do teto. 

Na ocasião, ela comparou sua situação à escravidão. Desembargadora aposentada da Bahia, ela queria receber este benefício e o salário integral de ministra, o que lhe renderia R$ 61,4 mil por mês. O teto constitucional contudo é de R$ 33,7 mil. 

No entanto, desistiu do pedido, após a polêmica. "Considerando o documento sobre a situação remuneratória da ministra Luislinda Valois, o Ministério informa que já foi formulado um requerimento de desistência e arquivamento da solicitação", informou nota divulgada pela assessoria da pasta, na ocasião.

Outro baiano
Outra possível dança das cadeiras envolvendo um político baiano, citada pelo O Dia, é em relação ao ministro Antonio Imbassahy, ex-prefeito de Salvador.

Segundo a publicação, ele está de malas prontas para assumir o Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União, e para seu lugar será confirmado o deputado Carlos Marun (PMDB-MS), da tropa de choque do presidente no Congresso. Marun tem apoio da base e do presidente da Câmara, Rodrigo Maia.