6 de dezembro de 2017

Governo que Ama parado - ALE convoca Secretario do Governo Amazonino para falar de obras paradas e Líder confirma o motivo.

AMAZONAS - O líder do governo na Assembleia Legislativa do Amazonas, deputado estadual Dermilson Chagas (PEN), afirmou que não há problema em convidar o Secretário de Estado de Infraestrutura (Seinfra), Oswaldo Júnior, para explicar na Aleam as obras paradas pelo Governo do Amazonas, mas que não há necessidade de sua vinda ao Parlamento, já que é público que as paralisações foram motivadas pelas auditorias de contratos e licitações com as empresas, que o governador Amazonino Mendes (PDT), vem realizando.

De acordo com Dermilson, já houveram convites para outros secretários comparecerem na Aleam, no intuito de sanar as dúvidas dos deputados sobre certos assuntos. “Agora esse ritmo de convidar, não está rendendo. 

Todo mundo sabe porque o governador mandou suspender as obras, para saber quem é quem. Paralisou para ter ciência do que já foi pago para as empreiteiras. Hoje temos contratos vencidos e por indenização. Temos empresas que não apresentaram relatório e que estão fazendo serviço sem contrato, apenas verbalmente”, disse.

Para Dermilson o convite serve mais para atrapalhar e tumultuar, tirando o tempo do secretário que está se empenhando em administrar as obras públicas que foram paralisadas. “Hoje todo mundo sabe como foram as gestões passadas e o governador está dizendo como ele recebeu o Estado. O convite é apenas um ato para tumultuar e criar embaraço, sem uma finalidade concreta. Simplesmente para fazer palanque e sair em algum lugar”, disse.

O líder diz que o prazo para terminar as auditorias nos contratos realizados pelo governador é de 90 dias, sendo que já se passaram apenas dois meses. “Podem ficar despreocupados, porque as obras vão voltar com responsabilidades com a lei, com intensa fiscalização para evitar qualquer serviço mal feito. 

O dinheiro está em caixa, e o Governo vai tocar isso depois de analisar os contratos. Isso é ter responsabilidade com o dinheiro público”, ressaltou.