5 de abril de 2018

Cabo Maciel cobra do "Dessarruma a Casa", Amazonino, as promessas não cumpridas com os PMs e pede para que os Professores não desistam da luta

AMAZONAS - Parabenizando a corporação da Polícia Militar do Amazonas (PM-AM), pelos seus 181 anos comemorados na quarta-feira (4), o deputado estadual Cabo Maciel (PR), ocupou a tribuna da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), no pequeno expediente, para cobrar do governador Amazonino Mendes (PDT) a promessa feita em encontro na Associação dos Cabos e Soldados Militares e Bombeiros do Amazonas (ACS-AM), de anunciar a data-base dos policiais militares e bombeiros no dia 4 de abril, o que segundo ele não aconteceu.

Cabo Maciel enumerou a promessa do governo feita aos membros do movimento liderado pela ACS, de ajustar todas as promoções atrasadas, parcelar os três anos de data-base 2015, 2016 e 2017, e efetivar a data-base de 2018 no dia 4 de abril deste ano, e ainda a manutenção do quadro especial da Lei 4.044/2014. “Está aberta a negociação do Governo com as associações da Polícia Militar, no entanto muitos policiais militares estão reclamando que não serão promovidos”, disse.

O deputado que representa a categoria na Aleam, disse que “nesse momento não se pode arredar um milímetro das reivindicações”. Segundo ele, uma vez que foi aberta a negociação, é necessário que se cumpra tudo aquilo que foi garantido pelo próprio governador no palco da Associação dos Cabos e Soldados. “Peço às entidades de classe que forcem a barra e que essa pauta de promoção seja extinta, com base nas negociações acertadas com o movimento há duas semanas atrás”, afirmou.

Professores
Dirigindo-se aos professores presentes nas galerias e plenário da Casa, Cabo Maciel fez um apelo para que continuem no movimento de reivindicação salarial, e mesmo diante da pressão, que é grande, não desistam até que se tenha uma posição melhor do governo que atenda a categoria. “Eu creio que houve um avanço em virtude de uma segunda proposta do governo, e que não é aceita pela categoria. Portanto é necessário que se mantenha as negociações abertas, para que se tenha atendido o mais próximo da revindicação dos professores” finalizou.