7 de maio de 2018

'O Amor acabou" - Sidney Leite senta lenha na Segurança Pública em Uarini, “A situação é tão absurda que a Polícia Militar dispõe de apenas uma viatura, com oito litros de combustível, para atender qualquer demanda da população”

AMAZONAS - Celas que lembram galinheiros e total falta de estrutura dos órgãos de combate à criminalidade e violência da população. Este é o panorama do sistema prisional e de segurança pública e no Município de Uarini (a 570 km de Manaus), denunciada nesta quinta-feira (3), pelo deputado estadual Sidney Leite (PSD), no plenário da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam).


O parlamentar visitou Uarini no último final de semana, junto a outros quatro municípios do interior – Tefé, Parintins, Barreirinha e Nhamundá – e afirmou que no município localizado no Rio Solimões a situação de calamidade na cadeia pública, provocada pela falta de estrutura e condições mínimas, faz com que os detentos e presos no local fiquem na área externa da delegacia.

“A situação é tão absurda que a Polícia Militar dispõe de apenas uma viatura, com oito litros de combustível, para atender qualquer demanda da população”, destacou Sidney.

O deputado acrescentou ainda que encaminhou requerimento à Secretaria Estadual de Segurança Pública, solicitando providências imediatas para o caso. “É a população de um município do interior que tem presos convivendo, praticamente livres nas ruas, e por outro lado, uma polícia sem condições de enfrentar e atender qualquer emergência”, avaliou.

Saúde

Outra demanda emergencial nos municípios visitados pelo deputado entre 27 de abril e 2 de maio é a situação dos fornecedores que prestaram serviços à unidades da Secretaria de Estado da Saúde do Amazonas (Susam).

“Também entrarei com um requerimento junto à Secretaria Executiva de Saúde do Interior porque esses fornecedores não receberam ainda pelos seus serviços prestados e, atualmente, se encontram em grandes dificuldades financeiras”, explicou.

Ainda de acordo com o deputado, é preciso solucionar definitivamente  o histórico problema de profissionais da saúde e médicos no interior. “Nhamundá, por exemplo, tem apenas um médico, que é clínico geral, que passa uma semana ininterrupta na cidade”, alertou.