25 de junho de 2018

Platiny Soares convoca secretários para explicar situação financeira do Estado

AMAZONAS - Os secretários da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz), da Secretaria de Estado de Administração e Gestão (Sead) e também o Comandante Geral da Polícia Militar (PM), terão que explicar aos deputados da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam), a realidade situação financeira do Amazonas. A convocação foi feita pelo deputado estadual Platiny Soares (PSB), na última quinta-feira (21).


O requerimento apresentado à Mesa Diretora, solicita que sejam dadas informações a respeito da arrecadação do Estado, o percentual em relação aos limites da Lei de Responsabilidade Fiscal e o saldo de orçamento da PM. De acordo com Platiny Soares, esta é uma obrigação passível de sanção, em relação ao não comparecimento desses secretários, na Assembleia.

 “Na ultima quarta (20), no plenário, provamos por A + B que o Estado em 2018, tem excesso na arrecadação e que tem saúde financeira suficiente para pagar a Data-Base dos policiais e dos bombeiros militar”, destacou Platiny Soares durante discurso.

O parlamentar lembrou ainda o início das negociações, onde as reuniões estavam sendo feitas a portas fechadas. “Hoje, o Estado tem capacidade financeira pra isso e por birra, o governador Amazonino Mendes negociou uma data-base de migalhas de apenas 4,08% para a segurança pública, com reunião sendo feita dentro da cozinha da sua casa, fazendo acordão com falsas representações que não levaram a reivindicação que a tropa esperava”, ressaltou Platiny Soares.

Para o deputado estadual, o argumento de que o Estado não possui dinheiro suficiente é algo leviano, já que o governador está contratando servidores temporários sem processo seletivo, está fazendo dispensa de licitações e mostrando ainda o seu ‘poder financeiro’, com a contratação de consultoria de segurança no valor de R$ 5 milhões.

“Nós já fomos enganados nessas reuniões e assim passamos um longo período amargando prejuízos. Hoje, a polícia e bombeiros, vivem a realidade de três anos de atrasos na Data-Base e o governador tem a indecência de mandar apenas 4% como proposta de recomposição”, finalizou Platiny Soares.