E Nós lógico pagaremos a conta, esta previsto dois
aumento nas contas de energia – Só pode ser coisa de Praga e não de Braga.
Entendam,,,,,
O diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica
(Aneel), Reiver Barros, disse nesta quarta-feira (7), que os três bancos
públicos – BNDES, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal (CE) – devem
emprestar cerca de R$ 2,5 bilhões para socorrer as distribuidoras de energia.
No final da tarde desta quarta, ocorreu uma reunião
na sede do Ministério de Minas e Energia, em Brasília, envolvendo o ministro da
pasta, Eduardo Braga, e o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, para tratar deste
assunto. Ao final da conversa, por volta das 21h, Levy, disse a jornalistas que
o empréstimo dos bancos públicos ainda está sendo avaliado e que, portanto, não
há definição sobre o socorro às distribuidoras.
Esse valor se soma aos outros R$ 17,8 bilhões
tomados de bancos no ano passado mas que não foram suficientes para cobrir
todos os gastos extras das distribuidoras com o aumento do custo de produção da
energia.
De acordo com Barros, cerca de R$ 1,5 bilhão
deverão ser usados para cobrir os gastos extras do mês de novembro, que devem
ser pagos neste mês de janeiro. Outros cerca de R$ 1 bilhão vão quitar débitos
referentes a dezembro, que só vencerão em fevereiro. De acordo com a regra do
setor, esses pagamentos são sempre feitos dois meses depois.
Entenda o caso
As distribuidoras de energia tiveram gastos extras em 2014, resultado da falta de chuvas e consequente queda acentuada do nível dos reservatórios das principais hidrelétricas, que obrigou o país a ampliar o uso de energia gerada pelas termelétricas, que é mais cara. Além disso, essa situação provocou a disparada no preço da energia no mercado à vista, onde distribuidoras precisam recorrer para obter parte da eletricidade para atender aos seus clientes.
As distribuidoras de energia tiveram gastos extras em 2014, resultado da falta de chuvas e consequente queda acentuada do nível dos reservatórios das principais hidrelétricas, que obrigou o país a ampliar o uso de energia gerada pelas termelétricas, que é mais cara. Além disso, essa situação provocou a disparada no preço da energia no mercado à vista, onde distribuidoras precisam recorrer para obter parte da eletricidade para atender aos seus clientes.
Isso tudo gerou uma contra extra bilionária para as
distribuidoras, que alegaram não ter recursos suficientes para fazer frente a
ela. Por isso em março o governo anunciou que faria um empréstimo bancário, no
valor de R$ 8 bilhões, para socorrê-las. A medida também evitou reajustes ainda
maiores nas contas de luz em 2014.
Depois, o governo anunciou que o empréstimo seria
de R$ 11,2 bilhões e, como o valor se mostrou insuficiente, fez em agosto uma
segunda captação junto aos bancos, que elevou o total do socorro para R$ 17,8
bilhões.
O empréstimo cedido às distribuidoras será pago
pelos consumidores brasileiros, via reajustes mais altos nas contas de luz
entre 2015 e 2017.
Fonte: http://www.agoramt.com.br/2015/01/bancos-publicos-devem-emprestar-mais-r-25-bilhoes-a-distribuidoras/