Jornalismo Carlos Costa
Brasil e mais de
18 municípios do Amazonas, dentre eles, Parintins, Manicoré, Maués, Coari,
Codajás, Benjamim Constant, Amaturá, Barreirinha, Jutaí e Lábrea, além de
muitas comunidades rurais podem sofrer apagão por falta de investimentos no
setor energético. De todo o Brasil, a situação mais crítica é a do Amazonas. A
população da capital vem sofrendo há longos anos de constantes interrupções de
energia e nenhuma providência é tomada a curto médio ou longo prazo, embora o
Ministro das Minas e Energia seja o senador pelo Amazonas, Eduardo Braga. Se na
capital, a cor negra da noite se torne mais negra ainda com a falta de energia,
no interior do Estado do Amazonas o problema de racionamento é antigo e afeta
vários municípios já chegando ao ponto de se poder afirmar que pelo menos 18
poderão sofrer colapso total no fornecimento de energia chegando à interrupção
de dias.
A Amazonas
Distribuidora de Energia S/A há três anos que não executa serviços de
manutenções em suas usinas térmicas da capital e principalmente nos municípios
do interior do Estado, deixando seus Grupos Geradores parados e sucateados, e
com o tempo muitos deles são vendidos como ferro velho, uma prática criminosa
de abandono do patrimônio público. Enquanto isso a Amazonas Distribuidora de
Energia S/A aluga Grupos Geradores de empresas locatárias para suprir as
necessidades, mas lamentavelmente não resolvem o problema porque as manutenções
preventivas e corretivas não acontecem e, em pouco tempo se repetem os
racionamentos. Em Parintins a Amazonas Distribuidora de Energia S/A, deixou
alguns Grupos Geradores sem funcionar por falta de manutenção, e como solução
emergencial, foram alugando Grupos Geradores para suprir a demanda de energia
no período dos Festejos do Festival Folclórico.
Não estou afirmando
que nessa prática exista CPF – Comissão Por Fora, envolvida, mas é no mínimo
estranho essa prática de deixar sucatear para alugar em emergência um grupo
gerador. O que seria mais barato: fazer manutenção de forma legal ou alugar
Grupos geradores por um tempo indeterminado.
Os municípios já
enfrentam racionamento há muito tempo. É um drama que tem deixado os Prefeitos
preocupados. Prova disso quando o Ministro de Minas e Energia Eduardo Braga, no
início desse ano, veio empossar a nova Diretoria da Amazonas Distribuidora de
Energia S/A, a plateia estava repleta de Prefeitos do interior pedindo
clemência, com uma solução imediata e definitiva para os municípios do interior
do Amazonas. Os prejuízos são incalculáveis: nos interrompimentos do bombeamento
de água encanada, refrigeração de alimentos, atividades escolares, atendimento
hospitalar, onde os riscos de saúde são enfrentados quando os pacientes ali
dependem de aparelhos elétricos. Durante muitos anos discutiam a fusão da MESA
Manaus Energia S/A e a CEAM – Companhia Energética do Amazonas para alcançar
ganhos de produtividade e eficiência a partir de uma administração unificada.
Enfim, a fusão foi concretizada e dessa forma continuaram os prejuízos e a
sociedade continua com serviços de baixa qualidade.
O parque térmico
de Manaus precisa urgentemente aumentar a capacidade de produção de
eletricidade para atender a demanda. Há mais de 40 anos que os Equipamentos das
usinas térmicas (Turbinas) existentes funcionam precariamente sem as
manutenções necessárias. A capacidade de reserva emergencial de energia é
mínima que não atende qualquer possível desligamento de uma usina. A crise do
abastecimento vai piorar a partir de julho/agosto, quando aumenta
significativamente o consumo de energia, devido o verão. O nível de água vai
baixar no lago de Balbina, sinal que a Hidrelétrica que já não vem produzindo
energia suficiente, vai diminuir ainda mais a sua capacidade. A concessionária
tem que estar preparada para suprir as necessidades de uma cidade que vem
crescendo assustadoramente. A sua população não pode ser abandonada, sofrendo
com as constantes quedas de tensão e racionamentos.
Outro problema é com as subestações e rede de distribuição que há uma sobrecarga nos transformadores que se rompem facilmente. Enquanto não houver uma política seria do governo federal no abastecimento de energia no Brasil, o racionamento vai persistir, sem uma providência efetiva dos órgãos competentes Ministério e Eletrobras. Teremos que rezar para que haja alguma coisa de verdade no pronunciamento no início desse ano, do Ministro das Minas e Energia, Eduardo Braga início desse ano, garantindo solucionaria os problemas de energia do Estado Amazonas com a liberação de verbas.
Outro problema é com as subestações e rede de distribuição que há uma sobrecarga nos transformadores que se rompem facilmente. Enquanto não houver uma política seria do governo federal no abastecimento de energia no Brasil, o racionamento vai persistir, sem uma providência efetiva dos órgãos competentes Ministério e Eletrobras. Teremos que rezar para que haja alguma coisa de verdade no pronunciamento no início desse ano, do Ministro das Minas e Energia, Eduardo Braga início desse ano, garantindo solucionaria os problemas de energia do Estado Amazonas com a liberação de verbas.
Lamentavelmente
estamos na metade do ano e nada foi feito até a presente data, como de resto
quase nada aconteceu no Brasil, a não ser a continuidade das denúncias de
corrupção na Petrobras, as condenações e novas descobertas de outros tipos de
fraudes praticadas por prefeitos municipais. É o mesmo que tomar bofetada na
cara e dar risada, porque a maioria dos brasileiros acham que os administradores
públicos são bons quando roubam, mas que façam alguma coisa. Nesse país onde
todos têm direitos, mas ninguém tem obrigações, não existe moralidade e democracia
e, sim, um mero arremedo de anarquia.
Ser honesto parece
não valer a pena, porque os que roubam poucos vão para cadeia, muitos ficam
sempre impunes prontos para receber promoções pelas suas habilidades. O Brasil
era um país do futuro nos anos 40 nos. E hoje, será que ainda se poder dizer a
mesma coisa? O futuro já chegou, e nós continuaremos na pior, assistindo tudo
calado.
Fonte: http://carloscostajornalismo.blogspot.com.br/