MANAUS
– G1 - Duas cidades afetadas pela
cheia dos rios no Amazonas receberão recursos federais para a execução de ações
de socorro, assistência às vítimas e restabelecimento de serviços essenciais. A
capital Manaus e Iranduba, na Região Metropolitana, serão atendidas. A portaria
que autorizou o aporte financeiro foi divulgada no Diário Oficial da União, na
sexta-feira (4).
O município de
Manaus receberá R$ 1.286.372,00. A capital é uma
das 46 cidades que decretaram situação de emergência em razão da cheia deste
ano. Ao todo, 11 bairros na área urbana e 24 comunidades na Zona
Rural estão alagadas. Na área central da cidade, duas ruas foram
interditadas por conta do alagamento.
A Defesa Civil Municipal informou que montou um plano de auxílio às famílias atingidas.
A Defesa Civil Municipal informou que montou um plano de auxílio às famílias atingidas.
O valor de R$
613.800,00 será destinado à cidade de Iranduba, que também está em emergência e
razão da enchente. Na cidade amazonense, além de transtornos às famílias, a
cheia afetou o setor cerâmico na cidade, que teve queda de
40% na produção em razão da enchente dos rios no estado.
"Considerando
a natureza e o volume de ações a serem implementadas, o prazo de
Execução das obras e serviços é de 180 dias, a partir da publicação desta portaria", diz o Ministério.
Cheia
Segundo a Defesa Civil do Estado, 46 municípios do Amazonas estão em situação de emergência e quatro em situação de alerta. Boca do Acre e Anamã decretaram estado de calamidade pública.
Anamã
Uma forte chuva,
nesta terça-feira (23), causou impactos na cidade de Anamã, a 168 km de Manaus.
Conforme a Defesa Civil, parte de uma escola desabou e sete famílias ficaram
desabrigadas após casas apresentarem risco de desabamento. Todos os imóveis já
estavam inundados pelo Rio Solimões. A enchente atingiu 100% do município, que
entrou em estado de calamidade pública na sexta-feira (19). Famílias foram
alojadas em um barco. Ao todo, quatro
casas foram afetadas, na Comunidade Vila Nova. Segundo a Defesa Civil do
Município, as residências perderam o assoalho durante o temporal, além de já
apresentarem danos estruturais causados pela enchente.
Conforme o órgão,
as 28 pessoas que residiam nas casas foram retiradas do local. Elas foram
realocadas em um barco do Estado, que serve de abrigo para outras vítimas das
cheias.
Além das casas, o
muro da Escola Municipal Bom Jesus, localizada na Comunidade Nossa Senhora do
Perpétuo Socorro, também em Anamã, chegou a desabar durante a forte chuva. Com
cerca de um metro de alagamento, as aulas no local haviam sido suspensas no
início de junho. Ninguém ficou ferido.
Fonte: G1