A campanha
de reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT) foi alvo de mais uma denúncia.
Reportagem da Folha de S. Paulo desta quinta-feira
(30) revela que a
coordenação da campanha repassou R$ 6,15 milhões a uma gráfica que não tinha
nenhum funcionário registrado. Documentação mostra ainda que a empresa pertence
ao motorista Vivaldo Dias da Silva, que até
2013 recebia salário de R$ 1.490.
Segundo a reportagem, levantando no Tribunal
Superior Eleitoral (TSE) apontou
que a Red Seg Gráfica e Editora, de São Paulo, foi a oitava fornecedora que
mais recebeu dinheiro da campanha petista.
Funcionários do TSE cruzaram as informações com
dados do Ministério do Trabalho e levantaram a suspeita de que a gráfica não
teria condições nem estrutura para realizar o trabalho para o PT. Como as
contas de Dilma foram aprovadas com ressalvas pela Justiça Eleitoral, técnicos
do ministério seguiram analisando as ressalvas e chegaram ao caso da gráfica.
À reportagem da Folha , Rogério Zanardo se apresentou como o
representante da sua família, que seria responsável pela gráfica. Ele confirmou
que a empresa pertence ao motorista Vivaldo Dias da Silva, que seria dono do
maquinário e pediu ajuda da família Zanardo para administrar a empresa – eles são
donos de outra gráfica, a Graftec.
Vivaldo confirmou ser sócio da empresa e também
motorista “porque gosta de trabalhar”.
Outro lado
A Secretaria de
Comunicação Social (Secom) da Presidência, comandada por Edinho Silva, que foi tesoureiro
da campanha de reeleição de Silva, informou que o serviço foi contratado após
pesquisa de preço, foi realizado e auditado pelo TSE.
As informações são da Folha de S. Paulo.