MANAUS - O jovem
Hinaldo de Castro Conceição, de 20 anos, prestou depoimento à polícia na tarde
desta quarta-feira (10). O manifestante atirou notas de dinheiro falso no governador José Melo (PROS) no dia 1º de
fevereiro durante uma coletiva na Assembleia Legislativa do Amazonas (ALE-AM).
Ele foi ouvido na Delegacia Geral de Polícia Civil, no bairro Dom Pedro, Zona
Oeste de Manaus.
Enquanto
Hinaldo prestava depoimento, familiares e integrantes de movimentos sociais
exibiram cartazes e faixas em sinal de apoio ao jovem em frente à delegacia. No
sábado (06) a Polícia Civil cumpriu um mandado de busca e apreensão na
residência do jovem. Dois celulares e um notebook foram apreendidos e
encaminhados à perícia.
Os delegados responsáveis pelo caso afirmaram que não foram
identificadas ligações do jovem com grupos criminosos que agem contra o
governador Melo. O processo de Hinaldo segue em segredo de Justiça.
Entenda o caso
Um
manifestante atirou notas falsas de R$ 100 no governador José Melo (PROS)
durante coletiva sobre que abria os trabalhos da Assembleia Legislativa do
Amazonas, em 2016. O ato ocorreu na manhã do dia 1º, na capital. José Melo e o
vice, Henrique Oliveira (SD), tiveram os mandatos cassados pelo Tribunal
Regional Eleitoral (TRE-AM), no dia 25 de janeiro.
Após
o ato, Hinaldo de Castro Conceição foi retirado do local por seguranças da
Assembleia. Ele diz ter sido agredido por seguranças da Assembleia após o
protesto. O manifestante compareceu ao 12° Distrito Integrado de Polícia (DIP)
para registrar Boletim de Ocorrência sobre agressão.
Inquérito Policial
A Corregedoria da Assembleia Legistaliva do Amazonas anunciou a instauração de inquérito policial para investigar a manifestação em que um homem atirou notas de dinheiro falso no governador José Melo (PROS).
A Corregedoria da Assembleia Legistaliva do Amazonas anunciou a instauração de inquérito policial para investigar a manifestação em que um homem atirou notas de dinheiro falso no governador José Melo (PROS).
Em
nota, a corregedoria informou que há suspeitas de que servidores e
parlamentares tenham envolvimento com o ato.
A
ação foi confirmada pela corregedoria durante uma reunião plenária realizada no
dia 02 de fevereiro. As suspeitas surgiram devido a um vídeo registrado pelo
sistema de segurança da Casa, que foi exibido no plenário.