11 de fevereiro de 2016

Manifestante Hinaldo de Castro ligado a Dep. Jose Ricardo (PT) e ouvido na Policia.

MANAUS - O jovem Hinaldo de Castro Conceição, de 20 anos, prestou depoimento à polícia na tarde desta quarta-feira (10). O manifestante atirou notas de dinheiro falso no governador José Melo (PROS) no dia 1º de fevereiro durante uma coletiva na Assembleia Legislativa do Amazonas (ALE-AM). Ele foi ouvido na Delegacia Geral de Polícia Civil, no bairro Dom Pedro, Zona Oeste de Manaus.
Enquanto Hinaldo prestava depoimento, familiares e integrantes de movimentos sociais exibiram cartazes e faixas em sinal de apoio ao jovem em frente à delegacia. No sábado (06) a Polícia Civil cumpriu um mandado de busca e apreensão na residência do jovem. Dois celulares e um notebook foram apreendidos e encaminhados à perícia.
Os delegados responsáveis pelo caso afirmaram que não foram identificadas ligações do jovem com grupos criminosos que agem contra o governador Melo. O processo de Hinaldo segue em segredo de Justiça.

Entenda o caso
Um manifestante atirou notas falsas de R$ 100 no governador José Melo (PROS) durante coletiva sobre que abria os trabalhos da Assembleia Legislativa do Amazonas, em 2016. O ato ocorreu na manhã do dia 1º, na capital. José Melo e o vice, Henrique Oliveira (SD), tiveram os mandatos cassados pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-AM), no dia 25 de janeiro.

Após o ato, Hinaldo de Castro Conceição foi retirado do local por seguranças da Assembleia. Ele diz ter sido agredido por seguranças da Assembleia após o protesto. O manifestante compareceu ao 12° Distrito Integrado de Polícia (DIP) para registrar Boletim de Ocorrência sobre agressão.


Inquérito Policial
A Corregedoria da Assembleia Legistaliva do Amazonas anunciou a instauração de inquérito policial para investigar a manifestação em que um homem atirou notas de dinheiro falso no governador José Melo (PROS).
Em nota, a corregedoria informou que há suspeitas de que servidores e parlamentares tenham envolvimento com o ato.
A ação foi confirmada pela corregedoria durante uma reunião plenária realizada no dia 02 de fevereiro. As suspeitas surgiram devido a um vídeo registrado pelo sistema de segurança da Casa, que foi exibido no plenário.