JUIZ SÉRGIO MOURO
Moro
chegou discretamente e arrastou as centenas de pessoas que aguardavam para ver,
conversar e tirar fotos com o magistrado para a frente da livraria. O juiz
federal, que dificilmente fala com a imprensa, afirmou que ainda não leu o
livro de Netto, mas que a leitura deve ajudar a mostrar os bastidores do
trabalho dele e da força-tarefa, trazendo o público para mais perto da
Operação. “Com certeza é um belo trabalho, de muito fôlego. Vim na expectativa
de ganhar um exemplar”, brincou.
Moro
passou a noite cercado por seguranças em um setor reservado da livraria, onde
recebeu cumprimentos e presentes de admiradores, que não saíram de perto do
juiz e saíram felizes de receber um aceno ou até autógrafo do magistrado. “Viva
Sergio Moro, viva a Lava Jato”, gritavam. Moro deixou a livraria por volta das
21 horas, com aplausos.
Os
procuradores do Ministério Público Federal (MPF), Diogo Mattos, Carlos Lima e
delegados da Polícia Federal (PF) Igor Romário de Paula e Érika Marena que
fazem parte da equipe da Força-Tarefa também estiveram presentes no lançamento
e receberam cumprimentos e pedidos para autografar os livros. A colunista e
comentarista da TV Globo, Miriam Leitão, mãe de Netto, também esteve
presente no lançamento. “Fico feliz duplamente como mãe e como jornalista pelo
trabalho do Vladimir pela profundidade da apuração sobre a história que está
mudando o Brasil”, disse.
Vladimir
Netto, autor do livro, afirmou que se sentiu muito bem recebido em Curitiba e
que se sentiu na obrigação lançar a obra na capital. “Fico feliz que estar
aqui, nesta cidade que me acolheu tão bem, para lançar este livro que é uma
história de todo um país”, afirmou.
JAPONÊS DA FEDERAL
O
policial federal Newton Ishii, o “japonês da Federal” - que cumpre pena de 4
anos e dois meses por facilitação de contrabando na fronteira de Foz do Iguaçu,
no Oeste do Paraná - foi um dos “famosos” que estiveram presentes ao lançamento
do livro Lava Jato - O juiz Sergio Moro e os bastidores da operação que
abalou o Brasil nesta terça-feira (21). Em uma rápida passagem no evento,
realizado em uma livraria de Curitiba, ele foi muito tietado pelos presentes.
Ishii
chegou acompanhado da esposa, tirou dezenas de fotos e autografou livros, mesmo
após a manutenção de sua condenação em segunda instância pelo
Supremo Tribunal de Justiça (STJ). O “japonês” evitou falar com a imprensa e
deixou o local logo após posar para fotos. Após ser preso em 8 de junho, ele foi libertado e
cumpre pena com o uso de tornozeleira eletrônica.
O
agente é chefe de carceragem da Superintendência da Polícia Federal (PF) do
Paraná e responde pela logística e escolta de presos para locais como Instituto
Médico Legal (IML), penitenciárias e audiências na Justiça e ficou famoso ao parecer ao lado de
empreiteiros e políticos presos pela Operação Lava Jato e virou até marchinha
de carnaval.
Fonte: Gazeta do Povo