BRASIL - A passagem da tocha pela Avenida
Paulista, em São Paulo, reuniu ativistas de várias matizes ideológicas, que
aproveitaram o momento de holofotes voltados ao local para fazer protestos. Um
grupo pediu que Lula vá para a cadeia, outro, que Temer saia da presidência
interina do país. Já um sindicato de
metalúrgicos protestou contra a Nissan, montadora que patrocina o revezamento
da tocha e a edição brasileira das Olimpíadas.
Poucas vezes se viu a
tocha cercada por um esquema policial tão pesado. Cerca de 50 homens da PM
cercavam os condutores durante toda a Avenida Paulista, de bicicleta, motos e a
pé, além dos soldados da guarda nacional que geralmente a acompanham.
Além da PM, a operação
envolveu a Guarda Municipal, bombeiros, o Samu, a CET e a Policia Rodoviária
federal.
O aparato policial nesta
dimensão é inédito no revezamento, em relação às outras cidades que receberam a
chama olímpica. O reforço foi motivado justamente pela certeza de que em São
Paulo haveria protestos mais intensos.
Entre as estrelas desta
passagem por São Paulo, conduziram a tocha nomes como Gustavo Borges,
Flavio Saretta, Maria Esther Bueno e Walter Casagrande.
No sábado, um incidente
em Guarulhos acabou com um detido, quando um homem tentou invadir trecho do
revezamento e agrediu uma guardiã da tocha, mas acabou imobilizado.