4 de novembro de 2016

Protesto por falta de abastecimento da água em Manaus comprova a mentira do eleito Prefeito de Manaus

MANAUS - Moradores do bairro Amazonino Mendes, Zona Norte de Manaus, fecharam a rua Ibicaré e atearam fogo em objetos, impedindo a passagem de veículos no local. A manifestação foi realizada em protesto pela falta de água na região. Segundo os populares, já são mais de 15 dias com interrupções no abastecimento, nesta zona o Prefeito eleito perdeu a eleição para o candidato Marcelo Ramos do PR.



De acordo com o supervisor de área da 27ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom), tenente Fato, a mobilização iniciou por volta das 18h20. Os moradores colocaram fogo em pneus e pedaços de madeira. Ninguém no local soube informar quem foi o responsável por colocar fogo nos objetos.

GRITOS DE ORDEM
Durante a permanência no lugar, as pessoas gritavam palavras de ordem e pediam que a Manaus Ambiental reestabelecesse o abastecimento da água.
Segundo o soldado Denis Wilson do Corpo de Bombeiro Militar do Amazonas (CBMAM), uma viatura foi deslocada para o local para conter as chamas. A guarnição também foi a responsável pela retirada do material.


ARTHUR NETO EM CAMPANHA DISSE em 23/08/2016

“Levo muito a sério esse problema do abastecimento. É inconcebível para uma cidade como Manaus conviver com essa realidade cruel de pessoas carregando latas de água para prover o consumo, fazer o seu alimento, beber. Água é vida, e cuidamos disso com a seriedade devida”, disse o prefeito, que hoje disputa a reeleição pela coligação Por uma Só Manaus, tendo o deputado federal Marcos Rotta como candidato a vice.
O prefeito destacou que Manaus tem 95% da população abastecida por água. Deste total, segundo ele, 85% possuem água durante 24 horas por dia, enquanto os 10% tem fornecimento por pelo menos 12 horas.
Arthur enumerou a origem dos problemas que desabastecem os reservatórios: falta de energia (cada vez que falta energia, os reservatórios secam rapidamente e demoram em torno de quatro horas para reabastecer aos níveis necessários para suprir a rede); rompimento de adutoras e tubulações velhas que não estão suportando a vazão da água, entre outros problemas pontuais.

Fonte: Em Tempo