10 de dezembro de 2016

#ForaTemer - O PresidEnto Temer(PMDB) pediu R$ 10 milhões a Marcelo Odebrecht, em 2014, mas divulga Nota Oficial afirmando que é INOCENTO

BRASIL - De acordo com Veja, Temer pediu R$ 10 milhões diretamente ao dono da empresa, Marcelo Odebrecht, em 2014, Melo Filho teria dito que o valor foi pago, em dinheiro vivo, a pessoas da estrita confiança do presidente, como Eliseu Padilha, chefe da Casa Civil, e José Yunes, amigo há 50 anos de Temer e assessor especial do presidente.


Padilha, segundo a revista, era o operador de esquema. Seu codinome era "Primo". De acordo com o site Buzzfeed, Yunes teria recebido dinheiro vivo em seu escritório.

Ainda conforme Veja, Melo Filho afirma: “Para fazer chegar ao presidente Michel Temer os meus pleitos, eu me valia de Eliseu Padilha ou Moreira Franco, que o representavam. Essa era uma via de mão dupla, pois o atual Presidente da República também utilizava seus prepostos para atingir interesses pessoais, como no caso dos pagamentos que participei, operacionalizado via Eliseu Padilha”.

A relação entre Padilha e Melo Filho, também segundo a revista, teria se estreitado quando o ministro abriu um escritório de advocacia em Porto Alegre e pediu ao lobista para apresentá-lo à Odebrecht.

Em texto publicado em seu site, a publicação promete apresentar na revista impressa a lista dos que, segundo Melo Filho, receberam propina da empreiteira. São deputados, senadores, ministros, ex-ministros e assessores da ex-presidente Dilma Rousseff. A clientela é suprapartidária.

Para provar o que disse, o delator teria apresentado e-mail, planilhas e extratos telefônicos. Uma das mensagens mostra Marcelo Odebrecht combinando o pagamentos a políticos  importantes. Eles estão identificados por valores e apelidos como “Justiça”, “Boca Mole”, “Caju”, “Índio”, “Caranguejo”, “Botafogo”.

À revista Veja, a assessoria de Temer e de Padilha afirmaram: “O presidente Michel Temer tratou diretamente com Marcelo Odebrecht do pedido de doação. O presidente não se recorda da participação de Claudio Melo na conversa e reafirma que a doação solicitada foi regularmente declarada em acordo com as regras eleitorais. As informações imputadas por Claudio Melo ao ministro Eliseu Padilha e ao assessor José Yunes são absolutamente inverídicas e sem amparo na realidade”.

Em nota à imprensa, Temer afirmou que "repudia com veemência as falsas acusações do senhor Cláudio Melo Filho" e repete que "as doações feitas pela Construtora Odebrecht ao PMDB foram todas por transferência bancária e declaradas ao TSE". "Não houve caixa 2, nem entrega em dinheiro a pedido do presidente", afirma o texto.