AMAZONAS
- Amazonino foi eleito Governador no Domingo, 27.08, por 1/3 da população perdendo para os votos nulos, brancos e abstenções que tiveram 1.015.625 (43%), com 100% das urnas apuradas,
Amazonino obteve 782.933 (34,21% ) votos, contra 539.318 (23,79% ) de Braga.
Histórico
Prefeito de Manaus de 1983 a 1986 - Em 1983 Amazonino assumiu a PMM indicado no ano anterior por Gilberto Mestrinho, no mês de setembro decretou aumento de 100% na tarifa do transporte coletivo.
Estudantes e opositores foram às ruas, mas o movimento foi violentamente reprimido pela PM.
Prefeito de Manaus de 1983 a 1986 - Em 1983 Amazonino assumiu a PMM indicado no ano anterior por Gilberto Mestrinho, no mês de setembro decretou aumento de 100% na tarifa do transporte coletivo.
Estudantes e opositores foram às ruas, mas o movimento foi violentamente reprimido pela PM.
Durante
esse seu primeiro mandato, regularizou invasões e urbanizou bairros, alguns
deles com mais de 30 anos, pavimentando mais de 600 ruas em dois anos e dois
meses de sua gestão.
Criou
o projeto Meu Filho, voltado para as crianças em situação de risco, bem como
outros projetos, como o Espiral e Restaurante do Pequeno Trabalhador, dentre
outros.
Governador do Amazonas de 1987 a 1990
Durante
a campanha de 1986, Amazonino fez apologia ao crime ambiental
prometendo dar uma motoserra a cada caboclo do interior do estado. O
IBDF (atual IBAMA) ameaçou processá-lo e ele recuou. Chegou a distribuir
2.000 motosserras aos eleitores, as quais acabaram vendidas a madeireiros a
preços irrisórios.
Em
1989 Amazonino atentou contra a Constituição Federal extinguindo
a Polícia Civil, alegando que a mesma estava podre e corrupta. Conforme
a constituição, legislar sobre as polícias é atribuição do Congresso Nacional.
Isso inclui extinguir, unificar e outros. A avalanche de ações judiciais
impetradas por delegados e policiais colocados em disponibilidade fizeram
Amazonino restaurar o "status quo". O então governador teve que pagar
vencimentos atrasados de todos os profissionais de Segurança Pública.
Nesse
seu primeiro mandato lançou as bases para o crescimento do Festival de
Parintins. Em 1988, ele constrói o Centro Cultural e Desportivo Amazonino
Mendes - o Bumbódromo de Parintins - com capacidade para 35 mil
pessoas, sendo utilizada como escola nos outros períodos do ano.
Em
Manaus continuou com obras de urbanização de diversos bairros, ajudou a
implantar outros como o Mutirão, que hoje leva seu nome, Amazonino Mendes,
bairro Armando Mendes e construiu dezenas de casas populares.
É de
sua gestão a construção dos conjuntos Renato Souza Pinto e Oswaldo Frota, bem
como de vários núcleos residenciais ampliando o conjunto Cidade Nova. É de sua
administração também a restauração do Teatro Amazonas e do Reservatório do
Mocó, ambos patrimônios culturais do Estado.
No
âmbito social, implantou um programa de combate à fome fornecendo ranchos
(cestas básicas) a milhares de famílias carentes - que, apesar de populista,
foi mantida durante todo o seu governo.
Em
1990, elegeu-se Senador da República.
Prefeito
de Manaus de 1993 a 1994
Nos
dois anos de mandato, promoveu uma revitalização dos pontos turísticos e das
avenidas da cidade, duplicando e embelezando os canteiros de algumas das
principais vias, constrói os primeiros dois viadutos, várias áreas de lazer,
promove várias ações sociais.
Urbanizou
diversos bairros nesse período e encerra o ano de 93 com a inauguração do
complexo da Praia da Ponta Negra, um dos cartões postais da cidade, além de
implantar o SOS Manaus, o primeiro serviço de resgate de emergência pública.
Em
1994 deixa a prefeitura para assumir o segundo mandato de governador, tendo
sido eleito em 1º. turno.
Governador
do Amazonas de 1995 a 1998
Amazonino
se elege governador pela segunda vez.
Lança
as bases para a revitalização da economia no interior do Estado, o Terceiro
Ciclo, incentiva a agricultura em larga escala na região Sul do Estado.
Em
Manaus constrói o Pronto Socorro João Lúcio, com o pronto socorro infantil
anexo, os Centros de Atendimento Integral à Criança (Caics), os Centros de
Atenção Integral a Melhor Idade (Caimi) proporcionando um amplo atendimento aos
pacientes; reforma e amplia o Hospital Adriano Jorge.
Em
1996 criou um bairro e um hospital para homenagear sua mãe, ambos com o nome de
dela (Francisca Mendes). O Hospital foi concebido para ser um hospital de alta
complexidade, inclusive para realização de transplantes, e foi onde ficou
hospitalizado quando sofreu um acidente em Presidente Figueiredo,
município a 107 km de Manaus, em 2004, negando-se a ser removido para
hospitais particulares.
Na
área da educação, destaca-se a implantação da Universidade do Estado do
Amazonas (UEA). A universidade dá oportunidade não somente aos jovens de Manaus
mas também aos do interior do Estado, o acesso ao ensino superior através da
construção de vários campus da universidade, até então restrita à Universidade
Federal do Amazonas, com apenas três campus avançados no interior do Estado.
Reeleito
Governador do estado do Amazonas de 1999 a 2002
Em
2001 sua mansão de 2.500 metros quadrados avaliada em mais de 1,3 milhões de
reais e a manchete em diversos jornais e revistas do Brasil.
No
mesmo ano seu governo patrocinou o Ecosystem 1.0, em Manaus. O local foi uma
pedreira abandonada, cercada pela mata amazônica, por onde passaram 45.000
pessoas em quatro dias de festa, com supervisão do Greenpeace, e com DJs
brasileiros e estrangeiros. Até o apresentador de TV Gugu Liberato esteve lá
para conferir. A rave amazonense logo ganhou características locais: ameaçou
virar um escândalo político com a acusação de que o governo estadual gastou 3,6
milhões de reais com a festa, sem licitação alguma. Isso porque um dos
promotores foi o filho do então governador Amazonino Mendes.
Eleições
2004 e 2006
Foi
derrotado na eleição para a prefeitura de Manaus no ano de 2004 por Serafim
Corrêa, recebendo 48,32% dos votos válidos.
Em
2006, tentou a eleição pela quarta vez a governador do Amazonas pelo PFL e
foi derrotado pelo governador reeleito Eduardo Braga (PMDB) no
primeiro turno, com 50,63%. Assim, não conseguiu ir para o segundo turno por
apenas 0,63%, ficando em segundo lugar.
Eleições
2008
Sua
candidatura à prefeitura de Manaus em 2008 pelo PTB foi criticada por
instituições como OAB e o Ministério Público do Estado do Amazonas, pois o
mesmo, estaria respondendo a processos de crimes da lei de licitações,
crimes contra o sistema financeiro nacional e crimes contra a ordem tributária. Conforme
Ação Penal nº 2007.32.00.007742-0, 2ª Vara da Justiça Federal.
Outra
crítica sua candidatura foi referente as promessas de campanha impossíveis de
serem cumpridas como a criação de mil creches, instalação de carretas para
distribuição de internet gratuita a população carente da Zona Leste de Manaus.
Liderou
a apuração no primeiro turno, com 402.717 votos (46,21% dos válidos),
enquanto Serafim Fernandes Corrêa (PSB), candidato a reeleição,
recebeu 200.423 (23%). Omar Aziz (PMN), terminou em terceiro, com
153.071 (17,56%), e Praciano (PT), em quarto, com 111.536 (12,80%).
Venceu
o segundo turno das eleições, derrotando Serafim Corrêa, onde obteve 57,13% do
total de votos válidos. Amazonino venceu prometendo fazer atendimento médico e
odontológico pela cidade em trailers, criar cyber cafés ambulantes, acabar com
o turno intermediário nas escolas, criar 1.000 creches municipais em todas as
seis zonas da cidade e diminuir os valores do Imposto Predial e Territorial
Urbano (IPTU).
No
dia 27 de novembro foi cassado pela juíza Maria Eunice Torres do
Nascimento juntamente com seu vice, o deputado federal Carlos Souza (PP).
Ambos foram julgados por crimes de captação ilícita de sufrágio por conta da
distribuição aleatória de vale - combustível e distribuição de material de
propaganda eleitoral. No parecer, a magistrada condenou ainda Amazonino e Souza
ao pagamento de multa individual no valor de 50 mil UFIR s (cerca de
R$ 92 mil).
O
motivo da cassação foi a apreensão, pela Polícia Federal de 419
requisições de combustível com a inscrição "Eleições 2008 - Amazonino
Mendes", que estavam com o gerente de um posto de gasolina no dia 4 de
outubro. Um DVD com imagens dos carros sendo abastecidos e cabos
eleitorais fixando adesivos do então candidato a prefeito em vários veículos e
notas fiscais rasuradas foram entregues por adversários ao Tribunal
Regional Eleitoral.
Os
advogados do candidato recorreram da decisão da juíza e no dia 16 de dezembro,
por decisão liminar do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Amazonas o
candidato pôde tomar posse no dia 1º de janeiro.
O
processo foi julgado no TRE-AM em novembro de 2009, quando a corte decidiu, por
maioria de votos, acatar o recurso interposto pelo prefeito e pelo vice e
mantê-los no cargo. O MPE-AM recorreu da decisão, mas o Tribunal Superior
Eleitoral não conheceu do recurso, pois o Procurador Regional Eleitoral
Edmilson Barreiros perdeu o prazo de recorrer. Com isso, a decisão
transitou em julgado.
Prefeito
de Manaus de 2009 a 2012
Amazonino
prometeu que logo que assumisse, em 1º de janeiro, iria criar uma operação
tapa-buracos de emergência nas ruas de Manaus, diminuir pela metade as 36
secretarias municipais e pactuar projetos para a capital com o então
governador Eduardo Braga (PMDB).