AMAZONAS - O indeferimento da inscrição da chapa encabeçada por Marcell Mota para a presidência do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Amazonas (SJPAM) provocou estranheza e indignação na categoria e confirma a Ditadura desse Sindicato.
De acordo com a direção do SJPAM, a chapa tem alguns membros inadimplentes e por isso não podem concorrer.
Após anos de ter aclamação (chapa única) com o surgimento de uma chapa concorrente acirrou os ânimos e discussão dentro da categoria sobre a atuação do sindicato e a insatisfação visível com as últimas gestões. "Perdemos muitos benefícios e conquistas obtidas e vimos os jornalistas tornarem-se escravos nas redações e o sindicato nada fez. Em 2014 me desfiliei justamente por não me sentir representado, pois as empresas criaram banco de hora onde ficávamos devendo trabalho, aumentaram a carga horária de cinco para sete horas e o sindicato não moveu uma palha sequer. Como continuar pagando um sindicato que não nos representa?", revelou o repórter fotográfico Juca Queiroz.
Para o candidato a presidente da chapa Recomeçar, Marcell Mota, é estranho indeferir o registro da chapa sabendo que a atual diretoria negocia as dívidas de associados poderem votar e até mesmo integrar a chapa situacionista, negando à categoria a decisão de escolher o futuro da categoria. "Por onde temos andado e com quem temos conversado o sentimento é o mesmo: desesperança dos jornalistas. Não sw discute o dissídio e outras questões trabalhistas da categoria e os patrões fazem o que querem porque o sindicato se cala, não reage e os colegas estão insatisfeitos com essa situação. Queremos mudar isso e certamente esta atual diretoria não quer mudar esta situação e por isso indeferiu nossa chapa. Vamos entrar com todos os recursos possíveis para que a categoria decida o que quer", afirmou Mota.
As eleições para o triênio 2018/2021 está prevista para acontecer dia 22 de novembro. Nos últimos anos muitos jornalistas se desfiliaram ou simplesmente deixaram de pagar as mensalidades e de afastaram da entidade.